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Marcha da Maconha 2010 reune cerca de 500 pessoas!!!
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Maconha na roda
Pesquisa, discussão, informação, comunicação e Ação.
28 maio 2010
26 maio 2010
CONFIRMANDOOOO
MARCHA DA MACONHA DF 2010 DIA 27 DE MAIO
AMANHA!
Concentração 14h na catedral para oficina criativa!
Levem:
-papel pardo
-pincel
-tinta
-rostos impressos para fazer máscaras (cheech e chong, bob, ....)
-cartolina
-elástico
-cola
-boas idéias
Levem camisetas, temos uma tela para estampar com a logo da marcha!
SAIDA AS 16:20
RODA DE CONVERSA E ENCERRAMENTO NO MUSEU
30 abril 2010
REUNIAO
Teremos reunião do coletivo Maconha na Roda!
Aberta a todos que quiserem participar
domingo 14:00
CONIC, na praça para-raios, aquele cogumelão que tem perto do sebo sabe?
O objetivo da reunião é organizar a divulgação da marcha e fechar a programação, além de possibilitar que todos interessados pelo tema da legalização da cannabis no DF se encontrem!
Se for pra fumar fique em casa, esse é um espaço de debate.
27 abril 2010
Discussão sobre o uso terapêutico da maconha

Segue convite para a discussão do uso terapêutico da maconha, eis mais um espaço de discussão que propiciará maior acúmulo para a liberalização do uso das drogas.
Quem estiver em sampa... deve valer a pena! E será bem quando estarão rolando as marchas. O próprio site do simpósio tem vários links e informações interessantes!
SIMPOSIO
"POR UMA AGÊNCIA BRASILEIRA DA CANNABIS MEDICINAL?"
17 E 18 DE MAIO DE 2010
SÃO PAULO - BRASIL
PROGRAMAÇÃO
17 E 18 DE MAIO DE 2010
SÃO PAULO - BRASIL
PROGRAMAÇÃO
17 de Maio (Segunda)
08:00 – 08:30
Recepção 8:30 – 09:00
SESSÃO DE ABERTURA General Jorge Armando Félix – Presidente do CONAD (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas) José Gomes Temporão – Ministério da Saúde (a ser confirmado)
09:00 – 09:45 A HISTÓRIA DA MACONHA NO BRASIL E. A. Carlini – UNIFESP / Brasil
09:00 – 09:45 A HISTÓRIA DA MACONHA NO BRASIL E. A. Carlini – UNIFESP / Brasil
09:45 – 10:15 Coffee break
10:15 – 11:15 Usos Terapêuticos da Cannabis: lições do passado e projetos para o futuro Ethan Russo / EUA
11:15 – 12:00 Pesquisa clínica com canabinóides no Brasil: enfoque no canabidiol - Parte I. A. W. Zuardi – FMRP-USP / Brasil
14:00 – 14:45 Pesquisa clínica com canabinóides no Brasil: enfoque no canabidiol - Parte II. José Crippa – FMRP-USP / Brasil
14:45 – 15:30 Pesquisa em animais com canabinóides sugerindo futuros usos terapêuticos. Reynaldo Takahashi – UFSC / BRASIL
15:30 – 16:00 Coffee break
16:00 – 17:00 Experiência clínica no uso medicinal de canabinóides. Willy Notcutt / INGLATERRA
18 de Maio (Terça-feira)
08:30 – 09:15 O uso medicinal de Cannabis no Canadá. Mark A. Ware / Canadá
Posição da sociedade brasileira em relação a uma Agenda Brasileira da Cannabis:
09:15 – 09:20 IntroduçãoCEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas E. A. Carlini – Director of CEBRID / UNIFESP
09:20 – 09:35 ABRAMD (Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos Sobre Drogas) Evaldo Melo Oliveira – Presidente da ABRAMD
09:35 – 09:50 ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) representante da ABP
09:50 – 10:05 SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) representante da SBPC
10:05 – 10:30 Coffee break
10:30 – 10:45 AMB (Associação Médica Brasileira) representante da AMB
10:45 – 11:30 A Agência Nacional para uso Medicinal de Canábis na Holanda e o potencial terapêutico da canábis medicinal. Marco van der Velde / Holanda
11:30 – 13:30 Lanche
Posição das Agências Federais a respeito de uma Agência Brasileira sobre Canábis:13:30 – 13:50 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Dirceu Raposo – Presidente da ANVISA
14:10 – 14:30 CFM (Conselho Federal de Medicina) Representante do CFM
14:30 – 14:50 SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) Gal. Paulo Uchôa – Secretário da SENAD
14:50 – 15:10 Coffee break
15:10 – 16:10 Conferência de Fechamento: Revisão do Futuro da Pesquisa Médica sobre Maconha Raphael Mechoulam (Israel) (a ser confirmado)
16:10 – 17:00 Discussão Geral: Conclusões e Carta para as Autoridades Brasileiras
fonte:
http://www.cannabismedicinal.org.br/
24 abril 2010
Maconha - liberdade e memória
"Nos momentos de tristeza, de banzo, de saudade da África, os negros tinham ali à mão a liamba, de cuja inflorescência retiravam a maconha que pitavam por um canudo de taquari atravessando uma cabaça de água onde o fumo se esfriava. Os holandeses diziam que esses cachimbos eram feitos com os cocos das palmeiras. Era o fumo da Angola, a planta que dava sonhos maravilhosos..."
Assim o especialista em temas afro-brasileiros, Edison Carneiro, descreve uma situação ocorrida no Quilombo dos Palmares.
Trazida para o Brasil nos navios negreiros, a cannabis se tornou um amuleto na luta pela liberdade (mesmo que em sonhos). Muitas vezes acusada de ser uma maldição dos negros contra os brancos, a planta tem sido apreciada por pessoas das mais diversas origens e contextos sociais. Ela representa a liberdade do pensamento, que jamais podem ser aprisionados. Os corpos podem ser trancafiados, mas as idéias não.
Em resposta à popularidade atingida pela cannabis, em 4 de outubro de 1830, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no parágrafo 7o da postura que regulamentava a venda de gêneros e remédios pelos boticários, estabelecia que: "É probida a venda e o uso do pito do pango, bem como a conservação dele em casas públicas. Os contraventores serão multados, a saber: o vendedor em 20$000, e os escravos e mais pessoas, que dele usarem, em três dias de cadeia."
A intensão da lei era coibir a influência de costumes africanos no Brasil recém independente. Muitas outras leis vieram depois desta. Mas a idéia resiste. A tradição africana se espalhou e hoje é um costume para muitos brasileiros brancos, pardos, negros, índios, coloridos, amarelos ... A planta que promove sonhos maravilhosos segue viva e reclama por liberdade.
* Referência Bibliográfica: Mott, Luiz. A maconha na história do Brasil. in Henman, Anthony e Pessoa Jr, Osvaldo. Diamab Sarabamba (coletânea de textos brasileiros sobre a maconha). São Paulo: Editora Ground, 1986
Assim o especialista em temas afro-brasileiros, Edison Carneiro, descreve uma situação ocorrida no Quilombo dos Palmares.
Trazida para o Brasil nos navios negreiros, a cannabis se tornou um amuleto na luta pela liberdade (mesmo que em sonhos). Muitas vezes acusada de ser uma maldição dos negros contra os brancos, a planta tem sido apreciada por pessoas das mais diversas origens e contextos sociais. Ela representa a liberdade do pensamento, que jamais podem ser aprisionados. Os corpos podem ser trancafiados, mas as idéias não.
Em resposta à popularidade atingida pela cannabis, em 4 de outubro de 1830, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no parágrafo 7o da postura que regulamentava a venda de gêneros e remédios pelos boticários, estabelecia que: "É probida a venda e o uso do pito do pango, bem como a conservação dele em casas públicas. Os contraventores serão multados, a saber: o vendedor em 20$000, e os escravos e mais pessoas, que dele usarem, em três dias de cadeia."
A intensão da lei era coibir a influência de costumes africanos no Brasil recém independente. Muitas outras leis vieram depois desta. Mas a idéia resiste. A tradição africana se espalhou e hoje é um costume para muitos brasileiros brancos, pardos, negros, índios, coloridos, amarelos ... A planta que promove sonhos maravilhosos segue viva e reclama por liberdade.
* Referência Bibliográfica: Mott, Luiz. A maconha na história do Brasil. in Henman, Anthony e Pessoa Jr, Osvaldo. Diamab Sarabamba (coletânea de textos brasileiros sobre a maconha). São Paulo: Editora Ground, 1986
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