Maconha na roda

Pesquisa, discussão, informação, comunicação e Ação.

16 junho 2011

Vídeo Marcha da Pamonha 2011 - Distrito Federal - #cannacerrado




Este vídeo de 15 minutos é uma visão que tenta mostrar os diferentes momentos, do início ao fim, da Marcha da Maconha, digo, Marcha da Pamonha Brasília 2011. Relaxe e assista com calma... Para entender o que é a Marcha da Maconha Brasília!



Vemos momentos como o instante em que a polícia comunica a proibição, o aquecimento para a Marcha, a partida às 16:20, a descida pela Esplanada, batuques, caminhada junto com o irmão Sativa Lover pedindo o fim do tráfico, protesto em frente ao STF, subida de novo pela Esplanada e chegada à Catedral quase de noite...



Os videos foram filmados de forma amadora, e as fotos profissionais incluídas no vídeo foram cedidas pelo Sinclair.





Edit: esquecemos de escrever no vídeo a lista de músicas:

Jorge Ben - A Tábua Esmeralda - Cinco Minutos
Planet Hemp
Lil Wayne - The Carter III - Kush
ConeCrewDiretoria - Com Os Neurônios Evoluindo - Calma na Alma e Homenagem a Liberdade (part. Shaw)



07 junho 2011

A Marcha da Pamonha e a ridicularização da censura

Por Eduardo d´Alberagia

Na ultima sexta-feira (03.05.11) centenas de manifestantes se concentravam na frente da Catedral de Brasília para a realização da Marcha da Maconha, quando um oficial de justiça entregou a decisão do TJDFT que proibia a realização da manifestação.
Na mesma hora os manifestantes decidiram pela manutenção da Marcha, mas com outro caráter: uma marcha pela liberdade de expressão. Para isso, a polícia exigiu que não houvesse qualquer referência à maconha.

A censura se impôs, e a irreverência brasileira também: saíram às referências à Maconha, multiplicaram-se as referências à pamonha. "Ei, polícia, pamonha é uma delícia". A censura estava mais uma vez ridicularizada!

Já ouvi de vários jovens de classe média alta, tod@s usuários da Cannabis, de que “o Brasil não está preparado para a legalização”. Parece-me um contrasenso, só explicável por um certo elitismo existente em setores de nossa classe média: eu estou “preparado” para decidir sobre minha vida e meu corpo, mas os mais pobres não.

Pois é em respeito aos mais pobres e favelados que devemos desobstruir este debate. São eles as verdadeiras vítimas das drogas no Brasil. A chamada Guerra às Drogas, desde sua origem, serve a interesses geopolíticos. Se nos EUA, Guerra às Drogas significa licença para invadir a Colômbia. No Brasil, a “Guerra às Drogas” legitima a contenção social dos guetos e favelas pelo aparato policial.

Se na Europa e EUA é importante travar o debate da legalização das drogas, no Brasil é muito mais. É aqui que se fazem sentir os gastos públicos desmedidos com a (in)segurança pública, as perdas de vida dos jovens das periferias, o controle de territórios por traficantes e milicianos, a escalada da violência urbana.

Qualquer pessoa de bom senso percebe que a Guerra às Drogas faliu - ao invés de reduzir o número de usuários, ele se multiplicou – e que é urgente discutir saídas. Ao menos discutir. Mas alguns tribunais preferem silenciar o debate. Porque? Será que a sociedade brasileira não quer abrir mão de um problema social? Será o medo de perder a sensação de medo (medo é consumo!) ou apego ao gozo sentido ao assistir na TV às cenas do BOPE invadindo o Complexo do Alemão? Só a perversão humana pode explicar a obstrução do debate sobre as drogas no Brasil.

Eduardo d’Albergaria (Duda) é cientista social, formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, assessor parlamentar do mandato Chico Alencar e militante do PSOL.

03 junho 2011

Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS



Gabriela, 22, estudante de biomedicina, Fernando, 21, estudante de psicologia, e Leticia, 20, estudante de arquitetura


Batata, cartunista, e Bebel, ativista cannábica

Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS

Tá, tá, tá na hora...

Fernando, 24, e Leonardo, 24, formandos em ciência da computação


João Pedro, 18, e Felipe Gabriel, 18, estudantes



Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS


Danilo S, 25, estudante de administração

Márcio, 26, coordenador de aeroporto, e Sérgio, 25, portuário


Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS

É hoje!!!!!


Michael, 24, estudante de administração


Jerônimo, estudante de comunicação