Maconha na roda

Pesquisa, discussão, informação, comunicação e Ação.

23 julho 2011

Vídeos das 3 marchas de 2011 - #cannacerrado

Pra quem não viu, seguem abaixo os três vídeos das marchas deste ano.

Marcha da Maconha Brasília 2011




Marcha da Liberdade Brasília 2011



Marcha da Maconha Goiás 2011



16 junho 2011

Vídeo Marcha da Pamonha 2011 - Distrito Federal - #cannacerrado




Este vídeo de 15 minutos é uma visão que tenta mostrar os diferentes momentos, do início ao fim, da Marcha da Maconha, digo, Marcha da Pamonha Brasília 2011. Relaxe e assista com calma... Para entender o que é a Marcha da Maconha Brasília!



Vemos momentos como o instante em que a polícia comunica a proibição, o aquecimento para a Marcha, a partida às 16:20, a descida pela Esplanada, batuques, caminhada junto com o irmão Sativa Lover pedindo o fim do tráfico, protesto em frente ao STF, subida de novo pela Esplanada e chegada à Catedral quase de noite...



Os videos foram filmados de forma amadora, e as fotos profissionais incluídas no vídeo foram cedidas pelo Sinclair.





Edit: esquecemos de escrever no vídeo a lista de músicas:

Jorge Ben - A Tábua Esmeralda - Cinco Minutos
Planet Hemp
Lil Wayne - The Carter III - Kush
ConeCrewDiretoria - Com Os Neurônios Evoluindo - Calma na Alma e Homenagem a Liberdade (part. Shaw)



07 junho 2011

A Marcha da Pamonha e a ridicularização da censura

Por Eduardo d´Alberagia

Na ultima sexta-feira (03.05.11) centenas de manifestantes se concentravam na frente da Catedral de Brasília para a realização da Marcha da Maconha, quando um oficial de justiça entregou a decisão do TJDFT que proibia a realização da manifestação.
Na mesma hora os manifestantes decidiram pela manutenção da Marcha, mas com outro caráter: uma marcha pela liberdade de expressão. Para isso, a polícia exigiu que não houvesse qualquer referência à maconha.

A censura se impôs, e a irreverência brasileira também: saíram às referências à Maconha, multiplicaram-se as referências à pamonha. "Ei, polícia, pamonha é uma delícia". A censura estava mais uma vez ridicularizada!

Já ouvi de vários jovens de classe média alta, tod@s usuários da Cannabis, de que “o Brasil não está preparado para a legalização”. Parece-me um contrasenso, só explicável por um certo elitismo existente em setores de nossa classe média: eu estou “preparado” para decidir sobre minha vida e meu corpo, mas os mais pobres não.

Pois é em respeito aos mais pobres e favelados que devemos desobstruir este debate. São eles as verdadeiras vítimas das drogas no Brasil. A chamada Guerra às Drogas, desde sua origem, serve a interesses geopolíticos. Se nos EUA, Guerra às Drogas significa licença para invadir a Colômbia. No Brasil, a “Guerra às Drogas” legitima a contenção social dos guetos e favelas pelo aparato policial.

Se na Europa e EUA é importante travar o debate da legalização das drogas, no Brasil é muito mais. É aqui que se fazem sentir os gastos públicos desmedidos com a (in)segurança pública, as perdas de vida dos jovens das periferias, o controle de territórios por traficantes e milicianos, a escalada da violência urbana.

Qualquer pessoa de bom senso percebe que a Guerra às Drogas faliu - ao invés de reduzir o número de usuários, ele se multiplicou – e que é urgente discutir saídas. Ao menos discutir. Mas alguns tribunais preferem silenciar o debate. Porque? Será que a sociedade brasileira não quer abrir mão de um problema social? Será o medo de perder a sensação de medo (medo é consumo!) ou apego ao gozo sentido ao assistir na TV às cenas do BOPE invadindo o Complexo do Alemão? Só a perversão humana pode explicar a obstrução do debate sobre as drogas no Brasil.

Eduardo d’Albergaria (Duda) é cientista social, formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, assessor parlamentar do mandato Chico Alencar e militante do PSOL.

03 junho 2011

Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS



Gabriela, 22, estudante de biomedicina, Fernando, 21, estudante de psicologia, e Leticia, 20, estudante de arquitetura


Batata, cartunista, e Bebel, ativista cannábica

Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS

Tá, tá, tá na hora...

Fernando, 24, e Leonardo, 24, formandos em ciência da computação


João Pedro, 18, e Felipe Gabriel, 18, estudantes



Marcha da Maconha 2011 - EU VOU, NÓS VAMOS


Danilo S, 25, estudante de administração

Márcio, 26, coordenador de aeroporto, e Sérgio, 25, portuário